sexta-feira, 8 de maio de 2020

Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

A pessoa, a internet e o interesse ideológico. Cada indivíduo nasce em uma família e dela aprende valores de boa convivência, tais como partilha, amizade, respeito e honra. Posterior ou paralelamente a esse crescer em família vem o contato com a famigerada internet, mais bem representada atualmente por suas redes sociais. Contudo nada disso seria um problema, desde que essa grande máquina de engenharia social, a internet, não estivesse sujeita as mais sórdidas ideologias.

A pessoa na internet se torna um usuário globalizado, suas limitações territoriais foram derrubadas e ele pode se comunicar com qualquer pessoa na face da terra. A internet traz essa falsa sensação de liberdade, pois é fácil se perder na imensidão de seu ambiente, que analogicamente pode ser comparado a uma gaiola ratoeira, o usuário/rato entra vai até o objeto/queijo que lhe interessa o pega com as próprias mãos, e isso é suficiente para lhe dar uma sensação de controle da situação, porém, assim que a entrada da gaiola ratoeira se fecha violentamente atrás do rato, este se desespera e passa a se debater até a exaustão, já o usuário, este não percebe que foi pego, e nem acredita se lhe contarem.

A pessoa que inicia na internet, traz a inocência do convívio familiar e acha que ainda está em um ambiente amigável, esta sensação é apoiada com sucesso devido as redes sociais, que a conectam a seus amigos e parentes que já usufruem dela. Apesar da sensação de liberdade que o navegar sem fronteiras dá ao usuário, na verdade ele se encontra envolvido em uma trama de interesses, comerciais e ideológicos.

Ao aceitar fazer parte de uma rede social, o usuário concorda em fornecer dados muito pessoais, e o faz sem titubear. Em pouco tempo através de seu histórico de navegação, será possível ter a sua localização gps em tempo real, saber detalhadamente quem são seus maiores amigos, seus gostos e seus sonhos, sua crença e seus valores. Com essas informações devidamente catalogadas em um banco de dados, fica fácil ir progressivamente lhe conformando ao tipo de pessoa ideal, sonhado pela ideologia vigente, neste caso trata-se daquela a quem o interessado tem maior aporte financeiro.

Em suma a solução para esse despertar do usuário depende em maior parte da própria pessoa, pois neste caso um governo totalitário, será ele grande interessado nas vantagens manipulativas da internet. Uma vez que o governo vigente é sadio, cabe a ele instruir o cidadão médio a se atentar sobre esta questão, tanto nas matérias escolares, como em campanhas publicitárias.

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